O publicitário e o cego
Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: “Por ..
Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: “Por favor, me ajude, sou cego”.
Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele parou e viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Recolocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou pela mesma rua onde o cego estava.
Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas.
O cego nunca soube o que estava escrito no seu novo cartaz que dizia: “Hoje, é primavera em Paris, e eu não posso vê-la”.
Há várias formas de dizer algo, mas poucas que tocam o coração das pessoas.
Quando comecei a trabalhar com previdência, pensava muito em como sensibilizar as pessoas a se preocupar com futuro. Escrevi um livro e o mais difícil foi dar o título.
Optei por “Previdência, um dia você vai precisar dela”.
Acabei ficando conhecido por esse refrão que, hoje, está na cabeça de muitas pessoas que perceberam a importância de refletir sobre a velhice e pensar nela, pois o futuro chega e é avassalador para quem não se prepara para ele.
Muitos pensadores precisaram viver uma vida para sintetizar sua sabedoria numa só frase.
Vale a pena lê-las.
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