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Por Aroldo Murá

O jornalista e escritor, Aroldo Murá, conseguiu convencer o Ministério Público a ter acesso a documentos sobre o radar, polêmico assunto que envolve a Prefeitura Municipal de Curitiba.

A gestão do Município de Curitiba recusou-se a informar e encaminhar documentos sobre as conclusões de supostas ilegalidades na licitação do Radares de Curitiba. 

Segundo Murá, “eram tantas as irregularidades que a administração formou uma comissão especial com a publicação da Portaria 50/2021, nomeando especialistas em apurar irregularidades”. 

Murá solicitou outras demandas sobre a sinalização das ruas à Secretaria de Trânsito, de Rosângela Battistella, que foram prontamente atendidas.

No caso dos equipamento de multar não se sabe qual o verdadeiro motivo da negativa de informação, em especial sobre a apuração dos radares. “Esse tipo de coisas acontece quando envolve algo obscuro e não republicano. Como, é possível, aconteça, no caso, com a gestão Greca; e quando alguém do gabinete do alcaide diz “não forneça, isso vai dar problema a gestão”, prevê o jornalista.

 

 

NÃO É NOVIDADE

Essas negativas de informação, não são novidades da administração Rafael Valdomiro Greca de Macedo. “Lembramos que Curitiba ocupava o primeiro lugar em transparência no ranking da Controladoria Geral da União (CGU) entre todos os municípios do Brasil antes da gestão Greca assumir. Tempos de Gustavo Fruet, por exemplo”, disse Murá

Agora caiu vertiginosamente, está em 46º lugar no país, restando ao prefeito tergiversar sobre o assunto. Como o fez, ao apresentar uma avaliação estadual, do TCE-PR, em que Curitiba aparece como bem situada na transparência. Mas estadual, nada a ver com a avaliação nacional… Essa notícia “fake” Greca apresentou, mês passado, cheio de pompas, no seu Facebook e Twitter, fazendo troça de dona Matilde, a informante privilegiada deste site..

“Assim, lembramos: diante da negativa em prestar informações a este site, não restou alternativa ao cidadão e também jornalista profissional, comunicar a ilegalidade e cerceamento ao direito de acesso à informação, ao Ministério Público (MPPR)”, pontuou Aroldo Murá, em seu site.