Acordo Governo e Congresso deixa povão das redes sociais de fora
As redes sociais acabaram virando massa de manobra dos espertalhões que descobriram um meio eficiente para ..
As redes sociais acabaram virando massa de manobra dos espertalhões que descobriram um meio eficiente para difundir suas ideias e propagar o cáos como se fosse um brinquedo em que seu manipulador faz o que bem entende da ferramenta. Esta semana, mais uma vez, o presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para medir a temperatura do seu poder em relação à população e escolheu como adversário para lançar flechas o Congresso Nacional, fragilizado politicamente perante a sociedade.
O primeiro míssil foi disparado pelo general de plantão, Augusto Heleno, e a bomba teve efeito imediato nas ditas redes sociais onde o capitão aproveitou para jogar gasolina.
É claro que houve reação, com respostas imediatas. Mesmo sabendo que o Congresso Nacional não está bem na foto perante a população, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, procurou amenizar a guerra surda porque sabe que, durante uma manifestação contra instituições como o legislativo e o judiciário, pode provocar um mal estar geral no país e até arranhar o processo democrático.
Pelo que se comenta em Brasília, os beques já acertaram com os goleadores e tudo está em ordem, ou seja, mais uma vez, na calada da noite fizeram um acordo entre Executivo e Legislativo e lamentavelmente não foi divulgado nas redes sociais, onde os fiéis escudeiros de um e do outro lado, continuam diante das telinhas dos computadores e celulares com as mãos nos teclados para passar para frente e inflamar os ânimos.
“O acordo está fechado, segundo confirmou nesta quinta-feira o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes”. A informação é do jornalista Cláudio Humberto.
O motivo da “briga” entre Bolsonaro e o Congresso Nacional seria o “jaboti” de R$ 30 bilhões que os parlamentares inventaram para tirar dinheiro do Executivo. Acontece que, no acordo, cada um fica com metade do bolo e tudo bem.
Para se ter uma ideia do impacto da notícia de que o presidente Jair Bolsonaro compartilhou em seu Whatsapp pessoal vídeo no qual convoca as pessoas a comparecerem ao ato marcado para 15 de março em favor do governo – cujas pautas incluem teor anti-Congresso e STF – fez explodir o número de menções e compartilhamentos sobre a manifestação nas redes sociais.