Pedro Ribeiro

Venho acompanhando os bastidores da campanha para eleições a prefeito em Morretes e posso afirmar que, pelo que estou vendo, não vão faltar baixarias e até agressões físicas, como já aconteceu envolvendo dois assessores de candidatos.

O município, com uma população, relativamente pequena – Morretes tem pouco mais de 16 mil habitantes – é politizado e seus munícipes gostam de discutir o assunto, seja no bar, nas ruas, nas igrejas e comunidades.

Buscam uma Morretes melhor.

Embora todos se conheçam – principalmente as famílias – os candidatos a prefeitos procuram manter uma linha mais comportada, enquanto o pessoal dos bastidores revela traços hostis e não perdoa ninguém, o que é lamentável.

Um grupo, especialista em fake news, já começou a denegrir a imagem dos opositores, lançando boatos que não combinam com eleições democráticas, principalmente em um município como Morretes que ostenta o terceiro lugar em turismo no Paraná.

Nestas fakes, apontam barbáries como traições entre casais, homofobia, racismo e outras leviandades que, infelizmente, chegarão às casas das famílias que não merecem tomar conhecimento ou parte de tantas baixarias.

Morretes é maior que tudo isto. Morretes precisa de um gestor efetivamente comprometido com as causas da cidade e de sua gente, como uma saúde humanizada, com atendimento a todos, porém, mais aparelhada, uma educação voltada efetivamente ao ensino focando em expectativas de futuro aos jovens, emprego e renda para todos. Morretes não precisa mais que isso.

É claro que uma cidade onde o gestor se paute principalmente nestas ações de governo, as demais fluirão naturalmente. Teremos um meio ambiente em que se preserve para as gerações futuras, uma cidade mais segura, sem violência, drogas e criminalidade, um município que tenha o apoio governamental visando desenvolver sua produção agrícola, estradas conservadas, e incentivo ao turismo para gerar empregos no setor gastronômico e hoteleiro.

Assim deverão pautar os candidatos a prefeitos e vereadores. Assim deveriam conduzir as campanhas os assessores de cada um. É isso que Morretes quer. Nada mais.

Pedro Ribeiro, Jornalista (Porto de Cima)