Pedro Ribeiro
Foto: Divulgação/ Ambev

O deputado paranaense, que já foi ministro da Saúde no governo Temer, disse que vai esclarecer as denúncias à sociedade e vê manobra política do judiciário, a qual repudia veementemente.

Tão logo assumiu a liderança do governo Jair Bolsonaro na Câmara Federal, o deputado paranaense, Ricardo Barros (PP), tinha consciência de que teria sua via parlamentar e pessoal vasculhada. Com mais intensidade agora, quando criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) por suas ações norteadas na área política e pela relatoria da Lei de Abuso de Autoridade que, segundo ele, atingiu em cheio o sistema judiciário do país, em especial o Ministério Público.

Não se surpreendeu, portanto, quando na manhã desta quarta-feira (16), o Ministério Público Federal do Paraná cumpriu um mandado de busca e apreensão em seu escritório em Maringá, na região noroeste do Paraná em cuja operação do Gaeco se estendeu a outro escritório no bairro Higienópolis, em São Paulo, sob a acusação de desvio de verba na compra de equipamentos.

Os procuradores investigam o parlamentar paranaense em um desvio de R$ 200 mil na compra de equipamentos eletrônicos e de energia em 2011.

Em nota à imprensa, a assessoria do parlamentar disse que Barros solicitou acesso aos autos do processo para poer prestar mais esclarecimentos à sociedade.

NOTA À IMPRENSA

“O deputado Ricardo Barros está tranquilo e em total colaboração com as investigações. O parlamentar reafirma a sua conduta ilibada e informa que solicitou acesso aos autos do processo para poder prestar mais esclarecimentos à sociedade e iniciar sua defesa. Ricardo Barros, relator da Lei de Abuso de Autoridade, repudia o ativismo político do judiciário”.