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Bolsonaro diz que opositores deveriam viajar “de jegue” e ouve gritos de “fora Bolsonaro”

Bolsonaro diz que opositores deveriam viajar “de jegue” e ouve gritos de “fora Bolsonaro”

 Uma guerra de versões entre bolsonaristas e opositores ao presidente foi protagonizada nesta sexta-feira, e..

Pedro Ribeiro - sexta-feira, 11 de junho de 2021 - 20:01

 

Uma guerra de versões entre bolsonaristas e opositores ao presidente foi protagonizada nesta sexta-feira, em Vitória, quando Bolsonaro subiu em uma aeronave da Azul que estava estacionada no pátio do aeroporto. Enquanto bolsonaristas divulgavam vídeo em que presidente é abraçado por funcionários da Azul e passageiros, outro vídeo mostra pessoas protestando no fundo da aeronave

Enquanto apoiadores do presidente compartilharam um vídeo do presidente entre sorrisos e pedidos de fotos com funcionários da companhia aérea Azul, na cabine de um avião, outro vídeo publicado nas redes sociais mostrou o fundo do mesmo avião, com passageiros gritando “fora Bolsonaro”, “genocida” e mostrando o dedo do meio para o presidente.

“Quem fala ‘fora Bolsonaro’ devia estar viajando de jegue, não de avião. É ou não é? Para ser solidário ao candidato deles”, disse o presidente, diante do burburinho de outros passageiros. No vídeo, não é possível ouvir com clareza as críticas ao presidente. Depois, há um coro de gritos de “mito”.

Já no outro vídeo, fica mais claro o que motivou a fala presidencial. É possível ouvir um coro de vozes gritando especialmente “Fora, Bolsonaro”, mas também vaias e gritos de “genocida”.

Pelas imagens, o presidente ficou cerca de um minuto na aeronave e, mesmo após as críticas feitas ao uso de máscaras, estava com o equipamento de proteção enquanto esteve na cabine. Mas foi fotografado sem o equipamento de proteção no terminal aéreo.

Ele fez a visita surpresa no voo da Azul antes de sair do aeroporto e chegou a ficar sem máscara nas áreas comuns do terminal. Estava acompanhado do ex-senador e pastor Magno Malta e dos ministros da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. (Fonte: Estadão)

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