Bolsonaro procurou, abusou e encontrou. Está infectado

Como dizia a “Vó Tivica” – muito comentada pela sua sabedoria na Gazeta raiz – “quem procura acha”. E foi o que aconteceu com o presidente Jair Bolsonaro. Ao rejeitar a gravidade da pandemia no país, se recusando a usar máscaras, pedindo a abertura do comércio e totalmente contra o isolamento social, o atleta da gripezinha e do “e daí!” terá que se render às recomendações médicas depois que testou positivo à doença Covid-19.

Agora poderá usar a cloroquina à vontade. Há quem sustente que Bolsonaro usará a doença como estratégia de marketing, já que acabou sofrendo uma série de revés nos últimos dias, a começar pelas trapalhadas na área da Educação, onde teve que demitir Abrahão Wintraub, depois voltar atrás na nomeação de um ministro que teria mentido em seu currículo e ainda receber um não do secretário da Educação do Paraná que declinou do convite.

Soma-se a isso, problemas das fake news e do caso Queiroz. Este último certamente foi o que mais pesou no estresse do presidente.

Esperamos que o Presidente da República se recupere a curto prazo da infecção para retomar suas atividades normais no Palácio do Planalto. Enquanto isso, terá que se isolar e fazer acertos com o “centrão” pelo Home Office, como vem fazendo a maioria dos brasileiros que entenderam a gravidade do problema do vírus que matou perto de 70 mil brasileiros.