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Brasil fica de fora das vacinas doadas pelos EUA

Brasil fica de fora das vacinas doadas pelos EUA

 Os brasileiros acabam de receber um balde de água fria do governo americano. Os Estados Unidos, depois de c..

Pedro Ribeiro - quinta-feira, 10 de junho de 2021 - 16:51

 

Os brasileiros acabam de receber um balde de água fria do governo americano. Os Estados Unidos, depois de confirmarem nesta quinta-feira, 10, que comprarão 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra o coronavírus para doação, deixaram o Brasil de fora. São 92 nações de baixa renda e da União Africana.

Segundo a Casa Branca, esta operação de compra e doação de vacinas é a maior já feita por um único país na pandemia até agora.

Os 92 países de destino das doações foram definidos de acordo com o Compromisso de Mercado Antecipado (AMC, na sigla em inglês) da aliança global por vacinação Gavi e incluem várias nações da África, como Angola, Marrocos, Cabo Verde, Nigéria e Quênia. Há também países da Ásia, como Afeganistão, Bangladesh, Índia e Paquistão, e da América Latina e do Caribe, como Haiti, Bolívia, Honduras e Nicarágua.

As doações serão pelo sistema Covax, consórcio criado para a distribuição mais igualitária de vacinas no mundo, e a previsão é que 200 milhões de doses sejam enviadas até o fim deste ano, começando no mês de agosto. As 300 milhões de doses restantes serão entregues no primeiro semestre de 2022, afirma o governo americano.

Segundo o governo americano, os 500 milhões de doses serão produzidos nas fábricas da Pfizer. “O presidente Biden sabe que fronteiras não conseguem controlar essa pandemia e prometeu que nossa nação seja o arsenal das vacinas. O passo histórico anunciado hoje protege a saúde do povo americano e das pessoas ao redor do mundo, que vão se beneficiar dessas vacinas que salvam vidas”, diz o comunicado. (O Estadão).

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