Pedro Ribeiro

Tão logo saiu a segunda pesquisa Ibope sobre a performance dos candidatos à Prefeitura de Curitiba, com Rafael Greca ainda disparado na frente, os “cientistas políticos” e principalmente assessores de candidatos de plantão já faziam apostas em relação a crescimento desse ou daquele candidato. A eleição só será decidida no dia 15 ou 29 de novembro. Tudo o que se falar hoje é especulação.

Enquanto isso, podemos ver todos os candidatos – da ponta, do meio ou do fim – caprichando nos programas de televisão na tentativa de conquistar votos e virar o jogo. João Arruda, do MDB, está com uma campanha diferente do que apresentou durante a campanha ao governo do Estado em 2018. Mudou sua postura e apresenta propostas à capital ao invés de apenas críticas ao atual gestor.

Nesta terça-feira ao assistir a um programa do candidato delegado Francischini também observei mudança de postura em relação à campanha de oposição. Uma peça publicitária mais propositiva, com fundo musical sertanejo, traçando o perfil da cidade. Sem nenhuma crítica ou agressão ao prefeito Rafael Greca. Francischini apenas diz que Curitiba precisa melhorar e que a partir dos próximos programas vai pontuar as demandas e as necessidades para melhorar ainda mais a capital paranaense.

Acredito que é um programa com propostas de realizações, sem agressões, baixarias, como o que Francischini está colocando no ar que a população quer ver.

Como publicamos na segunda-feira em nossa página aqui no Paraná Portal, são sete os principais problemas que os prefeitos eleitos enfrentarão a partir de 2021: entres eles, a saúde, geração de empregos, habitação, educação, saneamento básico, falta de recursos para investimentos em infraestrutura e dívidas.