A Procuradoria-Geral da República solicitou ao Supremo Tribunal Federal STF) a abertura de inquérito contra o cantor Sérgio Reis, o deputado federal Otoni de Paula, o caminhoneiro Zé Trovão e mais sete pessoas, entre elas empresários do agronegócio, classificando como um ‘levante’ os ‘atos violentos de protesto’ que o grupo quer convocar para a véspera do feriado de 7 de setembro.
Sérgio Reis, que esteve com Bolsonaro na semana passada, é o que mais vem sentindo as repercussões negativas de sua pífia participação política. Vários amigos cantores repudiaram, nas redes sociais, sua atitude, quem sabe, impensável, como disse Renato Teixeira , seu parceiro em shows e gravações.
“O objetivo do levante seria forçar o governo e o Exército a ‘tomar uma posição’ em uma mobilização em Brasília em prol do voto impresso, proposta que foi, recentemente, derrotada na Câmara dos Deputados, bem como a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Para tanto, pretendem dar um ‘ultimato’ no presidente do Senado Federal, invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal, ‘quebrar tudo’ e retirar os magistrados dos respectivos cargos ‘na marra’”, registra trecho do pedido da PGR, reproduzido na decisão do ministro do STF.
SERTANEJO SABUJO E MENTIROSO
O jornalista Alceo Rizzi, colaborador do Paraná Portal também avaliou a participação do artista no ato programado à vésperas do 7 de Setembro, Dia da Independência:
“Além da vaidade idiota e de oportunismo em querer se fazer bajulatoriamente útil diante do poder e do dinheiro, e revelar índole que permanecia oculta, o cantor sertanejo Sérgio Reis, agora ganha outro adjetivo em sua biografia.
É chamado de mentiroso justamente por quem a ele antes se submeteu como sabujo. A tal de Associação Brasileira dos Produtores de Soja ( Aprosoja) desmente que estaria “bancando” manifestação que estaria programada contra democracia e instituições na semana da Pátria, como revelou o cantor em polêmica gravação. Não pode reclamar.
Sabujice e hipocrisia são duas pagas morais de mesma família, faces da mesma moeda. Bem que se merecem!”.
