Pedro Ribeiro

A Frente Parlamentar sobre o Pedágio conta com mais um importante segmento do setor produtivo paranaense na defesa da alteração do modelo de pedágio proposto pelo governo federal. O presidente da Coamo, Airton Galinari, espera que a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e o governo federal alterem o modelo de pedágio e acatem a proposta dos deputados estaduais e do setor produtivo. A prioridade, segundo Galinari, inclui a menor tarifa, a garantia da execução de obras e a não cobrança da taxa de outorga.

“Esperamos que a proposta seja modificada e alinhada com aquilo que o Paraná deseja”, disse Galinari nesta quinta-feira, 22, durante a  audiência pública promovida pela Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa, realizada com lideranças da região de Campo Mourão.

O presidente da maior cooperativa da América do Sul ressaltou que as propostas defendidas pela Coamo e pelo setor produtivo paranaense coincidem com as dos deputados estaduais. Galinari defendeu que as propostas sejam acompanhadas de perto pela classe política paranaense.

“Contamos com a participação dos deputados para que as manifestações e documentos sejam atendidos ou que sejam considerados no momento das licitações, e oferecemos todo o apoio possível para que as nossas demandas sejam atendidas”, afirmou.

Galinari ressaltou ainda que a Coamo gastou cerca de R$ 100 milhões no ano passado com o pagamento de tarifas de pedágio para transportar cargas no Estado. “Muito provavelmente a Coamo é o maior pagador de pedágio do Paraná”, pontuou.

Menor tarifa –  O presidente do Sindimetal, Fernando Mizote, disse que o Paraná não pode aceitar a cobrança de taxa de outorga e espera que o Governo Federal aceite as propostas dos deputados e das entidades do setor produtivo.

“O Paraná já pagou caro por décadas. Não podemos cometer de novo o mesmo erro cometido no passado. Não podemos ter mais esse alto custo. Menor tarifa é o que queremos”.