
Moro, a voz moral do Paraná no Palácio do Planalto
Pedro Ribeiro
02 de novembro de 2018, 19:40
É desconfortável, para nós brasileiros, saber que um terço do novo Congresso Nacional é acusado de crimes c..
Pedro Ribeiro - 05 de novembro de 2018, 09:11
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É desconfortável, para nós brasileiros, saber que um terço do novo Congresso Nacional é acusado de crimes como corrupção, lavagem, assédio sexual e estelionato ou é réu em ações por improbidade administrativa com dano ao erário ou enriquecimento ilícito. No total, são 160 deputados e 38 senadores.
O levantamento feito pelo jornal O Estado de S.Paulo envolve casos em andamento nos Tribunais de Justiça dos Estados, na Justiça Federal, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal. Isto é lamentável em nível nacional e mundial e mais triste ainda quando vemos parlamentares paranaenses na lista, como a senadora e deputada federal eleita, Gleisi Hoffmann.
A presidente do PT é alvo na Lava Jato. Além de tucanos e petistas, há ainda integrantes do PSL, o partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e de outras 21 legendas – apenas seis partidos não elegeram pessoas investigadas ou acusadas na Justiça.
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Ao todo, os parlamentares respondem a 540 acusações (379 contra deputados e 161 contra senadores), das quais 334 são por improbidade – 263 de deputados e 71 casos envolvendo senadores. Entre os crimes, as acusações mais comuns são as de lavagem de dinheiro (34), corrupção (29) e crimes eleitorais (16).
O partido com maior número de envolvidos é o PT. Trinta de seus 62 eleitos são investigados ou réus.