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CPI pede quebra de sigilo de Barros que reafirma não ter qualquer envolvimento com compra de vacinas

CPI pede quebra de sigilo de Barros que reafirma não ter qualquer envolvimento com compra de vacinas

A CPI da Covid que investiga ações do governo federal na pandemia e suposto superfaturamento na compra de vacinas, aprov..

Pedro Ribeiro - quinta-feira, 19 de agosto de 2021 - 16:05

A CPI da Covid que investiga ações do governo federal na pandemia e suposto superfaturamento na compra de vacinas, aprovou nesta quinta-feira, pedido de quebra de sigilo fiscal do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara. Barros reafirma que não participou de qualquer negociação para compra de vacinas.

Os senadores, membros da CPI, informaram que vão requerer os dados à Receita Federal, assim como informações sobre investigações que envolvam o parlamentar no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Tribunal de Contas da União (TCU).

Em resposta, o deputado federal Ricardo Barros afirmou que a “CPI não encontrará nenhuma ligação minha com a Precisa, todas as pessoas ouvidas no caso Covaxin negaram minha participação. A CPI extrapola, exagera e mente, mas agora a condução da relação com a CPI é com meus advogados”.

Narrativa falsa, afirma Barros

Barros disse também em seu twitter “todos, sem exceção, negaram meu envolvimento na oferta de Covaxim ao governo. A CPI insiste em uma narrativa falsa. Provarei que não participei desta negociação. Não temo nada. Repudio os vazamentos de informações sigilosas por membros da CPI e já pedi para a polícia federal agir”.

Na sessão desta quinta-feira, pela manhã, os senadores também deram aval a um requerimento que quebra o sigilo fiscal de Frederick Wassef, (caso Fabrício Queiroz), que se apresenta como advogado do presidente e sua família.

As informações, tanto de Barros como de Wassef, precisarão ser fornecidas pela Receita Federal, com dados de empresas em que o advogado e o deputado possam ter participação, como de faturamento desses negócios.

O autor do pedido de quebra de sigilo de Wassef foi o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL).

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