
Bolsonaro entre canelas e xixi na cama
Pedro Ribeiro
05 de abril de 2019, 17:22
O afastamento do procurador da República Diogo Castor de Mattos da força-tarefa Lava Jato, criada em abril ..
Pedro Ribeiro - 06 de abril de 2019, 18:04
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O afastamento do procurador da República Diogo Castor de Mattos da força-tarefa Lava Jato, criada em abril de 2014, pode estar relacionado a críticas que vinha fazendo a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em artigo publicado no site O Antagonista, Castor de Mattos afirmou que a Segunda Turma do STF, da qual faz parte o ministro Gilmar Mendes, ensaiava “um golpe” contra as investigações de corrupção. Tudo começou em razão do julgamento que definiu a Justiça Eleitoral como foro para conduzir processos da Lava Jato sobre crimes ligados à prática de caixa dois.
Em nota, a força-tarefa “agradece a Diogo Castor pelos cinco anos em que se dedicou, com excepcional esforço, às investigações da Lava Jato”. Os reais motivos de sua saída não constam na nota oficial. O comunicado informa que, desde fevereiro, os procuradores Juliana de Azevedo Santa Rosa Câmara e Alexandre Jabur, dos núcleos de combate à corrupção do Rio de Janeiro e Amazonas, se juntaram à força-tarefa em Curitiba.
Diogo Castor atuou em investigações de grande repercussão, como as Operações Piloto e Integração I e II, focadas nas relações entre agentes públicos do Paraná e concessionárias de pedágio. Em duas operações, o MPF pediu e o juiz da 23.ª Vara Criminal Federal, Paulo Sergio Ribeiro, decretou duas prisões do ex-governador Beto Richa – uma em setembro de 2018 e outra em janeiro passado.