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Dois impeachment em menos de 10 anos é demais para os brasileiros

Dois impeachment em menos de 10 anos é demais para os brasileiros

 O povo brasileiro não merece governantes que não dão conta do recado e são substituídos. Se Jair Bolsonaro ..

Pedro Ribeiro - sábado, 23 de janeiro de 2021 - 12:45

 

O povo brasileiro não merece governantes que não dão conta do recado e são substituídos. Se Jair Bolsonaro deixar o Palácio do Planalto, como querem grupos de esquerda e direita, além de grande parte do Congresso Nacional, o Brasil terá dois presidentes que entraram sob aplausos e saíram pelas portas dos fundos: Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro.

Embora ainda não há risco iminente de impeachment de Bosonaro, lideranças do Congresso Nacional colocam o assunto em discussão devido à  condução desastrosa do combate à pandemia por Jair Bolsonaro. Ministros do Supremo Tribunal Federal também falam em discutir o assunto

O Palácio do Planalto montou uma ofensiva de comunicação para reagir à pressão pelo impeachment do presidente, após pesquisas indicarem queda de popularidade  associada à condução do combate à pandemia do coronavírus e o caso de Manaus.

Os pedidos de impeachment tem-se multiplicado nas últimas semanas e já somam 61 ações de crime de responsabilidade contra Bolsonaro na Câmara Federal.

Na próxima terça-feira, partidos de oposição, como PT, PDT, PSB, Rede e PCdoB também vão protocolar uma ação que pede a saída de Bolsonaro, sob o argumento de que ele não agiu para conter a tragédia no Amazonas e no Pará, onde paciente morreram em hospitais sem oxigênio.

Cabe ao presidente da Casa dar andamento ou arquivar as solicitações. Esse é um dos motivos pelos quais o Planalto está empenhado em eleger o novo presidente da Câmara, já que o atual, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixa o cargo em 1.º de fevereiro.

Já o governo associa o crescente apoio à tese do impeachment à antecipação da disputa presidencial de 2022 e também à briga pelo comando da Câmara e do Senado. Nos bastidores, ministros dizem que Maia trabalha para desestabilizar o governo, em sintonia com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que derrotou o presidente ao sair na frente na guerra das vacinas, com a aquisição de doses da Coronavac.

 

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