Pedro Ribeiro

 

Como podemos ver, o movimento dos caminhoneiros autônomos foi, pelo menos até agora, um fiasco. O governo ignorou, a população, preocupada com a pandemia e vacina, não deu apoio e mirrou.  

O governo, neste caso, teria medido a temperatura e, como não houve aquecimento no termômetro, deitou e rolou em cima dos brasileiros. A Petrobras já anunciou dois aumentos para a gasolina e diesel neste ano. E olha que estamos no início de fevereiro.

Com um reajuste de 7,6% anunciado em 8 de janeiro e outro de 5% no dia 26 do mesmo mês, a gasolina já acumula cerca de 13% de alta nas refinarias neste ano. Já o diesel, pivô do descontentamento dos caminhoneiros que levou a paralisações isoladas nos últimos dias pelo país, foi reajustado em 4,4%.

Isto foi apenas o começo. Analistas do mercado dão como certo novas  altas de preços dos combustíveis nos próximos dias ou mês. A alegação é que os  valores praticados pela Petrobras no mercado interno seguem abaixo do mercado internacional, que serve de referência para os reajustes da estatal.