Pedro Ribeiro

Em referência à notícia publicada nesta sexta-feira, aqui no Paraná Portal, sobre denúncia do deputado estadual e candidato à Prefeitura de Curitiba, Delegado Francischini, onde o atual prefeito e também candidato à reeleição, Rafael Greca, teria beneficiado membros da família durante sua gestão junto ao executivo municipal, a assessoria do prefeito encaminha informação à coluna onde esclarece os fatos publicados:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A verdade sobre obras da gestão Greca: competência e transparência*

Em uma ação repleta de mentiras, campanha de opositor procura vincular obras de macrodrenagem (contra enchentes, portanto) a um inexistente benefício à família do prefeito Rafael Greca.

As medidas judiciais cabíveis estão em andamento, de forma a responsabilizar adequadamente a veiculação de desinformação que procura deliberadamente confundir os eleitores nesta reta final da eleição municipal em Curitiba.

Misturando dados a fim de induzir uma suposta irregularidade, a peça diz que a obra desapropriou “muitos” terrenos pertencentes à família do prefeito. Também dá a entender que os valores envolvidos somam R$ 521 milhões.

A verdade do caso é a seguinte.

R$ 521 milhões é o valor de toda a carteira de obras de macrodrenagem da gestão Greca, que destravou financiamentos e está promovendo melhorias fundamentais na cidade.

São 28 obras já finalizadas ou em andamento, espalhadas por toda a cidade.

A obra apresentada pelos opositores está sendo feita no Rio Pilarzinho, no bairro Bom Retiro, desde junho de 2020. Ela vai resolver problemas de alagamentos que remontam há pelo menos 1989.

O custo da obra, realizada por meio de licitação pública, é de R$ 9,1 milhões.

O trecho do rio, que registra problemas crônicos de alagamentos, está recebendo uma estrutura de contenção, de maneira a reduzir o acúmulo de água das chuvas — e portanto as enchentes na região.

A intervenção, de grande porte, está sendo feita ao longo de 920 metros. Para poder implementá-las foi necessário desapropriar seis imóveis.

Apenas um desses imóveis pertence a familiares do prefeito.

O processo para execução das obras começou em 2011, mesmo ano em que moradores da região chegaram a fazer um abaixo-assinado solicitando que a prefeitura resolvesse o problema.

Os estudos das obras de engenharia começaram a ser feitos em 2002. Em 2009, deu-se início à busca por financiamentos — e a obra entrou para o PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.

As desapropriações foram definidas na gestão anterior (2013-2016) e efetivadas nesta gestão, que retomou e viabilizou a obra.

O preço do terreno (cerca de R$ 400 mil) foi definido com base em critérios técnicos e está dentro dos parâmetros de mercado.

OUTROS TERRENOS

A peça publicitária do candidato da oposição também diz que a prefeitura estaria usando terrenos pertencentes à família de Greca sem ainda ter efetivado a compra dos mesmos.

Trata-se de mais uma tentativa de indução a erro. Os terrenos mostrados ficam próximos às obras.

Como toda grande obra pública, é necessário ter espaço para abrigar maquinário (muitos de grande porte, como retroescavadeiras), equipamentos e materiais. Terrenos próximos são normalmente locados para este fim. Foi o que aconteceu na obra do Bom Retiro. O uso dos terrenos foi firmado mediante contrato de aluguel feito pela empresa vencedora da licitação.