Pedro Ribeiro
(Foto: Bruno Slompo/CMC)

 

 

Pelas contas do jornalista Cláudio Humberto (Diário do Poder), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi novamente alvo, nesta semana, de notícias de demissão. Já soma mais de 10 demissões. Já em fevereiro, Bebianno caiu por haver trombado com a família Bolsonaro, mas a imprensa imaginou que, “constrangido”, ele pediria para sair.

 

Veio a exoneração de Ilona Szabó, que Moro havia nomeado, por isso, irritado, “estava de saída”. Jornais cravaram depois sua demissão com o Pacote Anticrime, por “colecionar derrotas e recuos”. Moro até disse haver entrado no governo “para ficar e não para sair”, mas foi inútil: a fantasia sempre vencia a realidade.

 

Para mostrar que era tudo “fake news”, Bolsonaro levou Moro a eventos oficiais, a jogos de futebol etc. Tudo inútil: a torcida continuou. Um dos maiores portais do Brasil garantiu em 21 de março que Moro estava “sem forças”, e acertara sua demissão para os dias seguintes.

Colunista de rádio paulista cravou a demissão de Moro, em 13 de maio, por ter sido “indicado ao STF”. Nem foi demitido, nem foi indicado. Em agosto e setembro, revistas anunciavam “desgaste” entre Moro e Bolsonaro após operação da PF. Há até livro sobre a relação dos dois. (Cláudio Humberto)