Pedro Ribeiro
(Foto: divulgação)

 

Dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE mostra que a inflação acelerou para 1,25% em outubro, no maior resultado para o mês desde 2002, quando foi de 1,31%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, acumula altas de 8,24% no ano e de 10,67% em 12 meses.

O preço da gasolina acumula alta de 38,29% no ano. A alta está relacionada aos sucessivos reajustes aplicados pela Petrobras. O gás de botijão, que ficou 3,67% mais caro, subiu pelo 17º mês consecutivo em outubro, acumulando alta de 44,77% desde junho de 2020.

Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados subiram no mês passado, com destaque para os transportes (2,62%), principalmente, por causa do aumento nos combustíveis (3,21%). A gasolina subiu 3,10% e teve o maior impacto individual no índice do mês. Foi a sexta alta consecutiva nos preços desse combustível, que acumula 38,29% de variação no ano e 42,72% em 12 meses.

 

O grupo dos alimentos e bebidas subiu 1,17% e respondeu pela segunda maior contribuição no IPCA de outubro, puxado pelas altas no tomate (26,01%) e na batata-inglesa (16,01%). Também aumentaram os preços do café moído (4,57%), frango em pedaços (4,34%), queijo (3,06%) e frango inteiro (2,80%).

No grupo habitação, mais uma vez, a alta de 1,04% foi influenciada pela energia elétrica (1,16%), embora esse item tenha desacelerado em relação a setembro (6,47%).