Luta incansável pela sobrevivência de bares e restaurantes na pandemia
Baixa estatura, gigante bombado de academia, personagem da vida noturna curitibana. Circula com cabeça ergu..
Baixa estatura, gigante bombado de academia, personagem da vida noturna curitibana. Circula com cabeça erguida nos gabinetes mais cobiçados da política paranaense. Na Assembleia Legislativa e na Prefeitura de Curitiba bate ponto quase que diariamente. Tem portas abertas também no fechado território da Justiça e entra sem bater na sala da presidência do Tribunal de Contas. Já circulou pelos corredores e no próprio gabinete do ex-Ministro da Justiça, Sergio Moro, ou o amigo Sergio Moro.
Em uma noite podemos encontrá-lo em um restaurante do bairro do Xaxim ou nas sofisticadas baladas do Batel. É festivo. Ou está trabalhando.
Durante o dia, no entanto, passa em praticamente todos esses gabinetes de poderes com farta documentação embaixo do braço e discurso pronto para defender os filiados das associações de bares e restaurante e do turismo. Bate e apanha, faz parte do seu trabalho. É um dos líderes classistas mais atuantes de Curitiba. Isto talvez o levou ao desgaste, pois não conseguiu se eleger vereador de Curitiba.
Fabio Aguayo convive com o tolerável e o intolerável nesta pandemia que além de fechar grande número de estabelecimentos comerciais os quais representa como presidente da entidade, também controla as emoções de quem é pressionado pelos dois lados: empresarial e governamental. O fecha e abre do comércio em Curitiba o deixou com os nervos à flor da pele. Um brancaleone diante de gigantes perfilados pelos ditos protocolos sanitários.
Não despreza a dimensão da pandemia tanto é que, em seus argumentos associativos, sempre leva planos que buscam luzes da solução. É pragmático e as vezes radicaliza. Diz que é preciso fazer mais pela pandemia, mas é necessário se preservar a empresa e o emprego.
Na mídia, é fonte de informação e opinião, tanto nos meios impressos como rádio e TV. É mais forte nas redes sociais onde tem um pequeno exército que o auxilia nas postagens em defesa dos donos de bares e restaurantes da capital paranaense.
Não se apequena e segue o caminho através da biruta conduzido pelo sopro do vento, pois sabe que sua luta, nestes tempos de doença incontrolável, não é fácil. As vezes chega a ser chato e pedante e espalha rodas, mas tem um norte que é a defesa da classe trabalhadora noturna. Atua também na área do turismo.
Como líder classista, Fabio Aguayo vem rompendo mesmices de iniciativas previsíveis de administradores estaduais e municipais. Assume o protagonismo na defesa dos interesses da classe que dirige e serve de exemplo a colegas que mal passam da porta do elevador do terceiro andar do Palácio Iguaçu.
Se lhe derem asas, seu vôo será maior.