Morre em Curitiba a jornalista Roseli Abrão, referência na área política
Mais uma triste perda para o jornalismo paranaense. Faleceu na manhã desta terça-feira nossa colega Roseli ..
Mais uma triste perda para o jornalismo paranaense. Faleceu na manhã desta terça-feira nossa colega Roseli Abraão. Complicações após ter sido diagnosticada com tumores no cérebro tirou a vida de uma das mais destacadas repórter que cobre o setor político paranaense.
Ronildo Pimentel escreveu em sua página CabezaNews: “referência no jornalismo político do estado desde a década de 1970, Roseli Abrão, era formada em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (turma de 1972) e começou sua carreira, ainda estudante, na sucursal do jornal Folha de Londrina, em Curitiba.
Em 1972 começa a trabalhar no jornal O Estado do Paraná, onde permaneceu por 13 anos como repórter, chefe de reportagem e editora. Em 1985 começa a trabalhar no Correio de Notícias onde permaneceu até o fechamento do jornal, em 1995.
Foi no Correio que começou a trilhar o caminho do jornalismo político, primeiro editando a coluna “Política & Políticos” e, posteriormente, assinado sua própria coluna.
De 1995 a 2.000 trabalhou no jornal “Diário Popular”, onde também assinou uma coluna política. De lá para cá, sua coluna passou a ser editada no jornal horaH e no site horaHNews.
Paralelamente ao trabalho em jornais, atuou em campanhas eleitorais, na Agência Estadual de Notícias (governos Alvaro Dias e Roberto Requião), assessorou partidos políticos e, por seis anos, editou o jornal da Assembleia Legislativa do Paraná. Atualmente ela editava o site RoseliAbrão.com.
Casada com António na Cunha Santos, Roseli Abrão era natural de Guarapuava e deixa três filhos e três netos”.
O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) lamentou nesta terça-feira, 23, a morte da jornalista Roseli Abrão, servidora da Assembleia Legislativa,. “Perdemos uma das melhores jornalistas da cobertura política no Paraná. Roseli acompanhou por décadas o trabalho dos deputados e os bastidores de todo processo legislativo da Assembleia”, disse Romanelli.
“Sempre muito discreta, era a pessoa mais generosa que conheço. Ela era louca por livros. Lia quatro livros por semana. Até o finzinho, ela mantinha uma assinatura da liglivro. Onde ia, carregava alguma coisa pra ler”, diz a jornalista Débora Yankilivich.