Pedro Ribeiro
(Foto: divulgação)

 

Enquanto o salário mínimo nacional é de R$ 1.039 – aumento de 4,10% em relação a 2019 – começou a valer em primeiro de janeiro de 2020, no Paraná o mínimo regional será de 1.383,80, com reajuste de 5,86% e 1.75 percentual acima do reajuste nacional. Dependendo da categoria, pode chegar a R$ 1,599,40. O ministro da Economia, Paulo Guedes, deve autorizar um novo aumento do salário mínimo no país para valor acima dos R$ 1.039 já definidos. O objetivo é recompor integralmente a inflação de 2019. 

O governador Ratinho Junior lembra que o reajuste do piso é o compromisso do governo em valorizar os trabalhadores. “Mantivemos o percentual maior para aumentar o poder aquisitivo dos trabalhadores abrangidos por essa lei. Isso vai se refletir no movimento do comércio e nos serviços”.

Ao anunciar os valores, o Governo do Estado explica que as classes trabalhadoras que recebem o piso estadual se enquadram nas especificações de quatro grupos e não se aplica aos empregados que têm o piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho, e aos servidores públicos.

POR CATEGORIAS

Exemplo: Na categoria dos trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca, o piso sobe para R$ 1.383,80. Para o setor de serviços administrativos, serviços gerais, de reparação e manutenção e vendedores do comércio em lojas e mercados, o salário aumenta para R$ 1.436,60. Esta categoria engloba também a classe de trabalhadores domésticos.

Para os empregados na produção de bens e serviços industriais, o piso vai para R$ 1.487,20. Para o último grupo, na categoria de técnicos de nível médio, o piso passa a ser R$ 1.599,40.

Para o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, “o mínimo regional, que já entra na folha de janeiro, é uma referência para a negociação das categorias sindicalizadas e uma garantia para as categorias que não têm sindicato. É uma missão do Governo do Paraná trabalhar em prol da classe trabalhadora, fazendo com que a geração de empregos no Paraná continue em alta”.