Pedro Ribeiro
(Foto: divulgação)

Alceo Rizzi

Somente um Estado delinquente em que facínoras se julgam estimulados a perpetrar impunemente os mais odiosos crimes, física e psicologicamente, justifica o que ocorreu com a cardiologista que recusou convite para assumir o Ministério da Saúde.

Em depoimento assombroso dado em entrevista, revelou ter sido ameaçada de morte, ela e seus familiares, também com tentativa de estranhos em invadir o Hotel onde estava Hospedada em Brasilia e que se diziam integrantes de sua suposta equipe médica.

Foram três tentativas. Tudo para coagi-la, para que recusasse a aceitar o cargo eventual de ministra por posicionamentos contrários à orientação do presidente da condução criminosa do combate a Pandemia.

Para começar, deveria ter sua segurança desde o principio garantida pelo governo, como convidada que foi para se deslocar a Brasília para se encontrar com o presidente e tratar da possibilidade em aceitar o cargo. No meio do caminho, já convidada e hospedada em Hotel, por eventual ruído no circuito do que seria uma harmonia, a gendarmeria da escória criminosa, faz sua parte em mais uma tarefa no serviço a que a ela sempre se atribui, pelo terror e amedrontamento, quando a médica poderia ser apenas desconvidada, mesmo por um deselegante ou mal-educado telefonema de quem quer que fosse.

A cada dia que passa o País parece estar sendo tomado cada vez mais de assalto, numa estranha simbiose cúmplice e leniente de Instituições de Estado e de poderes, teoricamente responsáveis pela sua soberania. E fica tudo por isso mesmo.

Não há sequer notícias de manifestação de autoridades para iniciar investigações a respeito das ameaças sofridas pela médica e sua família, ou requisição de imagens do circuito interno de vídeo do Hotel para identificar os bandidos que foram até o local se fazendo passar por integrantes da equipe. Mesmo que, a esta altura, seja desnecessário, mas ao menos para identifica-los, por curiosidade.

 

Alceo Rizzi é jornalista e colaborador do Paraná Portal