O governador Ratinho Junior foi taxativo ao afirmar, nesta sexta-feira, que “esse formato (pedágio) que tanto mal fez ao Estado não fica um segundo a mais no Paraná. Se a concessão não estiver definida até 27 de novembro q7uan do se encerra o contrato com as concessionárias, o Estado vai ser responsável pelos serviços, pela manutenção das rodovias até que as novas empresas passem a operar legalmente.
Ratinho Junior falou alto também quando disse: “O Paraná foi, desculpa a expressão, estuprado durante 24 anos com esse modelo de pedágio. Eu não vou mais admitir isso, nem a população”, disse.
O governador deve ter bases fundamentadas para tais afirmações, por que ficam algumas perguntas que, se não tiverem respostas a partir de novembro, podem até colocá-lo em uma situação constrangedora.
Entre as perguntas, destacamos: “Quem vai dar manutenção às rodovias até que a nova concessionária assuma? O DER e o DNIT não tem estrutura para assumir diretamente. Vão ter que contratar empresas para fazer isso. O governo terá recursos ou como justificar mais gastos
Terão recursos para isso?
E os serviços de socorro mecânico e de saúde? Serão descontinuados?
São mais de 3 mil funcionários nas pedageiras. O que acontecerá com essa mão de obra. O governo tem condições de absorver?
Bem, por fim, os recursos vêm do pedágio. O Estado continuará cobrando?