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Pesquisa mostra reprovação a Bolsonaro e aprovação a Mandetta

Pesquisa mostra reprovação a Bolsonaro e aprovação a Mandetta

 É bem provável que, após o término da pandemia, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deixe a pasta ..

Pedro Ribeiro - sexta-feira, 3 de abril de 2020 - 17:18

 

É bem provável que, após o término da pandemia, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deixe a pasta provavelmente a pedido do presidente Jair Bolsonaro. Hoje, no entanto, Mandetta vem ditando as normas dentro do Ministério em nome da saúde do povo brasileiro e pediu para que seus auxiliares ignorassem as mensagens de Bolsonaro que vão de encontro às orientações sanitárias.

Nesta queda de braço que se iniciou com o surto do coronavírus, Mandetta tem levado vantagem por mostrar ao povo brasileiro os reais perigos da contaminação e defender medidas paliativas de combate à epidemia com menos mortes possíveis.

Pesquisas da XP devulgada nesta sexta-feira aponta que reprovação ao governo presidente Bolsonaro atingiu 42% em abril (em março foi de 36%).  É o maior nível de avaliações ruins ou péssimas desde o início do mandato, mas ainda estável no limite da margem de erro da pesquisa, de 3,2 pontos porcentuais.

Segundo a pesquisa, a proporção da população que avalia o governo como “ótimo ou bom” caiu de 30% para 28% no período, também estável dentro da margem. Nominalmente, é a primeira vez que a taxa fica abaixo do nível dos 30%.

Em relação à pandemia do coronavírus, a pesquisa apontou que Bolsonaro tem tido aprovação menor que a do ministro da Saúde,Mandetta, que geve 68% de aprovação.

COMBATE AO VIRUS

A atuação de Bolsonaro no combate ao vírus foi considerada “ruim ou péssima” por 44% da população, enquanto 29% enxergaram o desempenho do presidente como “ótimo ou bom” e 21%, como “regular”.

A proporção de pessoas que consideram a administração dos governadores como “ótima ou boa” disparou de 26% em meados de março para 44%. O crescimento ficou muito acima do limite da margem de erro, de 3,2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Os governadores da região Sul têm a maior taxa de aprovação, de 54%. Na pesquisa anterior, era de 35%. Em seguida, vêm os chefes de Estados do Nordeste (27% para 50%); do Norte e Centro-Oeste (24% para 44%) e, por último, do Sudeste (22% para 37%).

A pesquisa ouviu 1000 pessoas, por telefone, entre os dias 30 de março e primeiro de abril.

 

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