Pedro Ribeiro
Foto: DER PR

 

Como o Palácio do Planalto não conseguiu reverter a instalação da CPI da Covid e foi, inclusive, traído pelo “centrão”, o governo de Jair Bolsonaro terá duras perguntas a responder. Uma delas e talvez a mais incômoda diz respeito à recusa, por parte do governo federal, da oferta, em 2020, da Pfizer, para compra de um lote de 70 milhões de doses, que seriam entregues em dezembro do mesmo ano. A primeira reunião da CPI será dia 27.

Segundo o governo, o Ministério da Saúde não concordava com as condições estabelecidas pelo laboratório e que a empresa não se responsabilizava por eventuais efeitos colaterais da vacina. A fabricante diz que os mesmos termos foram exigidos de outros países que compraram a vacina, como EUA e Reino Unido.

Outra pergunta que deverá mexer com o cercadinho diz respeito a ações e omissões do governo federal diante da pandemia de coronavírus.

 

A primeira reunião da comissão está marcada para terça-feira (27/04) e, segundo acordo entre os partidos, Omar Aziz (PSD-AM) será eleito como presidente do colegiado e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) será indicado como relator.