Pedro Ribeiro

Com as eleições de novembro para prefeitos e vereadores, onde os candidatos vem ampliando coligações e fazem acordos futuros, começa, também, a se desenhar a sucessão ao Palácio Iguaçu. Em Curitiba, o prefeito Rafael Greca, que busca reeleição, é forte candidato ao Governo do Estado, o mesmo acontecendo com o delegado Francischini e o ex-deputado federal, João Arruda.

Diante dessa visão futura, articuladores políticos como Ricardo Barros que, provavelmente, não emplacará sua esposa, Cida Borghetti ou sua filha Maria Victória em uma vice na capital, como pretendia, intensifica suas andanças no interior para fazer prefeitos com vistas ao Palácio Iguaçu em 2022. Ou a esposa ou a filha.

Quem também tem forte potencial também para disputar o Palácio Iguaçu é o deputado estadual, Luiz Cláudio Romanelli, um dos mais destacados parlamentares nesta atual gestão da Assembleia Legislativa.

Embora não tenha se manifestado a respeito, Romanelli faz o trabalho de bastidores e também vem se consolidando como um dos articuladores políticos principalmente no interior do Estado.

De posições firmes, Romanelli, que integra a Frente Parlamentar que vai acompanhar o encerramento dos contratos do pedágio no Paraná e também o novo modelo de concessão proposto pelo governo federal, afirma que “é uma patifaria que fizeram com os paranaenses”.

Não se pode negar que o deputado sempre questionou esses acordos de leniência feitos pelo MPF com as concessionárias, observando que apenas cinco das 16 obras foram iniciadas. “Vão acabar os contratos e as obras não serão concluídas. É muita sem-vergonhice”.

O governador Ratinho Junior que coloque as barbas de molho porque terá fortes concorrentes em sua tentativa de reeleição.