Pedro Ribeiro
Divulgação/PRF

 

 

Que o presidente Jair Bolsonaro tem seus rompantes e aparentemente odeia a imprensa, não é dúvida. Que também enfrenta com poucas armas o Congresso Nacional, todo mundo sabe. Mas não se pode deixar de observar seu trabalho em relação a busca de melhorias para o país na área econômica em especial aperto no abuso de gastos da máquina administrativa.

Seu ataque mais recente na busca de economia de dinheiro público foi contra o número de cartões de pagamento do governo federal, os chamados “cartões corporativos”, que caiu a um sexto do total que existia.

Diário do Poder fez os cálculos e chegou à conclusão de que, atualmente, atualmente é o menor número de cartões ativos dos últimos cinco anos. Desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), cujo governo usava cartão corporativo com a mão na cabeça para não perder o juízo, a quantidade de cartões caiu de 6,1 mil para os atuais 1.666.

Segundo o jornalista Cláudio Humberto, o governo Lula se lambuzou, usando cartão corporativo para pagar para ministros, cabeleireiro, alugar carros de luxo, resorts e até tapioca.

O recorde de gastos com cartões corporativos é de 2010, ano da primeira eleição de Dilma, quando o governo Lula torrou R$80 milhões.

Os gastos de Dilma com cartões aumentaram ano a ano da posse até seu impeachment, em 2015. Média de gastos: R$ 60,2 milhões/ano.

Gastos com cartões começaram a cair em 2016 para R$ 52 milhões. Em 2019 os R$ 52 milhões se repetiram sob a gestão de Bolsonaro.