Pedro Ribeiro

O presidente Jair Bolsonaro continua fora da curva e tropeçando nas palavras. Nesta quarta-feira disse que sua vida virou uma desgraça. É problema a toda hora e que não pode nem tomar um caldo de cana sossegado na rua. Ele sabia que seria assim.

Antes, porém, disse que o Brasil tem que “deixar de ser um país de maricas“, em referências ao combate à Covid-19. Depois, afirmou que “tem que ter pólvora” para fazer frente a candidato a chefe de Estado que quer impor sanção por causa da .

Essa afirmação foi um prato cheio para a criação de memes em todo o país, já que Bolsonaro teria, segundo avaliações, desafiado os Estados Unidos para uma guerra. É claro que isso não é verdade, mas o presidente tem que parar de falar bobagens.

Para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, “entre pólvora, maricas e o risco à hiperinflação, temos mais de 160 mil mortos no país, uma economia frágil e um estado às escuras. Em nome da Câmara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independência dos órgãos reguladores e com a responsabilidade fiscal”, ironizou em seu twitter.

No início da semana o presidente também fez politização da vacina o que foi impróprio. Bolsonaro simplesmente deveria, mais uma vez, deixar esse tema para especialistas, cientistas e não dar pitacos em tão sério problema de saúde que se arrasta pelo mundo, levando o Brasil a contabilizar perto de 165 mil mortes registrados pela pandemia.

No paralelo, o ex-ministro Sergio Moro, o governador e São Paulo, João Doria e o apresentador de televisão Luciano Huck armam o circo para deixar o presidente ainda mais nervoso.

Não faltarão provocações para o delírio dos inocentes robôs