Processo de Richa vai à Justiça Eleitoral e ex-governador poderá se candidatar a deputado federal
Com decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, relator do processo chamado de Integraç..
Com decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, relator do processo chamado de Integração e Rádio Patrulha, que envolve o ex-governador Beto Richa, tais processos passam agora para a Justiça Eleitoral.
Como o processo vai para a Justiça Eleitoral, o ex-governador Beto Richa terá tempo suficiente para voltar à política e, pelo que se comenta, será candidato à Câmara Federal com pretensões para voltar ao Palácio Iguaçu.
A decisão foi da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O julgamento começou no dia 13 e terminou na noite desta sexta-feira (20).
Para que os processos fosse à esfera da Justiça Eleitoral, os advogados se basearam em decisão do STF, efetivada em março de 2019, onde determina que a Justiça Eleitoral teria competência para julgar crimes comuns que tenham relação com crimes eleitorais.
Há elementos de prova que apontam para a existência de indícios de crimes de caixa dois desde o início das investigações, de modo que se trata de mais um caso de manipulação indevida das regras de competência, escreveu o ministro Gilmar Mendes em seu voto.
O ministro Ricardo Lewandowski acompanhou o relator, formando maioria de dois votos a zero, já que o ministro Edson Fachin não votou.
Para lembrar, a Operação Integração foi conduzida pela força-tarefa da Lava Jato, do Ministério Público Federal (MPF), em Curitiba que investigou um esquema de corrupção nos contratos de pedágio envolvendo agentes públicos e concessionárias, entre 1999 e 2018.