Pedro Ribeiro
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Que lambança. A cada palavra em defesa de Fabrício Queiroz, o ex-assessor do filho, um dos zeros, Flavio Biolsonaro, preso em uma residência de propriedade do advogado da família, Frederick Wassef, o presidente Jair Bolsonaro se afunda.

Esse Queiroz, que não é flor que se cheire, está levando a família Bolsonaro para o buraco e poderá atingir o coração do clã, ou seja, o próprio presidente, pois já feriu a primeira-dama, Michele, com cheque de R$ 24 mil, e até milicianos que estão na mira da polícia carioca.

Bolsonaro, que briga pelo comando da Polícia Federal, para controlar informações sigilosas, acabou levando uma rasteira quando foi descoberto que Queiroz estava na casa do advogado Wassef, que circula com desenvoltura no Palácio do Planalto.

Será que a inteligência militar não sabia do seu paradeiro ou fez vistas grossas a mando do capitão? Como os militares vão se defender de uma cilada dessas, justamente eles que defendem, com unhas e dentes, a bandeira da ordem do Brasil?

A saída de Bolsonaro foi enviar ministros como mensageiros para trégua com o ministro do Supremo Tribunal federal (STF), Alexandre de Moraes, que desde o momento em que a instituição começou a ser literalmente depredada, não se curvou e vem mostrando que a justiça ainda impera no país.

No Palácio do Planalto, o núcleo duro (gabinete do ódio) deve ter redobrado os cuidados, porque a preocupação deve ser com uma possível delação premiada do famigerado Queiroz.

Esperamos que o Presidente da República, que desembarcou no Palácio do Planalto como um paladino da justiça, não decepcione seu eleitores, ou, a confiança do povo brasileiro.