Pedro Ribeiro
Divulgação/PRF

O novo (ou velho) acordo entre o governador Ratinho Junior (PSD) e o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), que tirou Ney Leprevost (PSD) da disputada à Prefeitura de Curitiba, deve ter mexido com os brios do articulador político nacional, o deputado federal, Ricardo Barros (PP).

Enquanto muitos políticos estão aproveitando o feriado de 7 de Setembro para descanso, Barros está no interior do Estado articulando novos apoios para prefeituras.

Em relação a Ratinho Junior e Greca Barros deve ter levado em consideração que foi um “bom acordo” para ambos. No entanto, manterá sua palavra, ou seja, o que já havia dito ao prefeito da capital: “se Cida Borghetti ou Maria Victória não estiverem na chapa de vice, lançarei candidato próprio em Curitiba”.

Barros aposta no legado eleitoral de sua esposa, Cida Borghetti, que foi governadora do Estado e, portanto, é dona de um bom número de eleitores na capital. O mesmo em sua filha, a deputada estadual Maria Victória, que teve 5% dos votos nas últimas eleições também na capital.

Como a convenção do partido ainda não foi marcada, Barros tem alguns dias para articular a candidatura própria do PP em Curitiba. Como todos o conhecem, sabem que ele deverá fazer o irmão Silvio Barros prefeito de Maringá ao lado da pré-candidata da Coronel Audilene Aparecida.

E não causará surpresa se ele aparecer em Maringá e em Curitiba com o presidente Jair Bolsonaro para ajudá-lo em mais esta empreitada.