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Ricardo Barros nega denúncias de compra de parque eólico

Ricardo Barros nega denúncias de compra de parque eólico

 O lider do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP) e outras quatro pessoas viraram réus em ..

Pedro Ribeiro - quarta-feira, 24 de novembro de 2021 - 15:39

 

O lider do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP) e outras quatro pessoas viraram réus em um processo na Justiça Eleitoral que apura um suposto esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro em contratos Copel. Segundo o Ministério Público, Barros teria usado influência, como secretário da Indústria e Comércio, para compra de duas empresas de energia eólica.

A defesa do deputado Ricardo Barros informou que a denúncia não se sustenta. E, conforme declarou Barros, os depósitos citados pelo Ministério Público no texto são lícitos e estão declarados no imposto de renda dele ou das empresas que possui.

Nota de Ricardo Barros sobre a denúncia:

“Quero repudiar o fato de a denúncia ter sido protocolada exatamente no dia 3/11, quando estava na pauta a votação na Câmara da PEC 5 que desinteressa o Ministério Público pois alterava a composição do Conselho Nacional do Ministério Público.

Auditorias independentes realizadas mostraram ausência de dano ao erário na compra do parque eólico. O próprio delator reconhece que a venda foi abaixo do preço. Não houve tráfico de influência.

Depósitos citados pelo Ministério Público são lícitos e estão declarados no meu imposto de renda ou das minhas empresas. As aquisições também estão declaradas;

A doação eleitoral oficial da Galvão ao diretório nacional do PP foi lícita e espontânea. Os valores foram distribuídos a vários candidatos que concorreram na eleição de 2014. A mim, foi destinado menos de 20 % do valor total, como reconhece o próprio MP eleitoral.

Por fim, a denúncia não se sustenta. Repudio o ativismo político do MP, o vazamento de informações sigilosas e a criminalização das doações oficiais. Provarei mais uma vez a minha boa fé, como já provei em outras acusações do Ministério Público”.

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