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Romanelli alerta sobre risco iminente de terceira onda da covid

Romanelli alerta sobre risco iminente de terceira onda da covid

Um dia após o governador do Estado, Ratinho Junior, decretar toque de recolher e lei seca até o dia 31 de março, como me..

Redação - terça-feira, 18 de maio de 2021 - 13:53

Um dia após o governador do Estado, Ratinho Junior, decretar toque de recolher e lei seca até o dia 31 de março, como medida para conter o avanço da covid e dois dias depois de o presidente da República, Jair Bolsonaro, chamar de idiotas as pessoas que ficam em casa, cumprindo orientação dos órgãos sanitários, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) afirmou nesta terça-feira, 18, que está cada dia mais evidente o risco de o Brasil ter uma terceira onda de covid-19. Romanelli disse que “tem alguns idiotas que ainda não veem o risco. Tem idiotas que não enxergam a importância do isolamento, do distanciamento, do uso da máscara, das medidas de higiene e da vacina para proteger vidas”.

Romanelli ressalta o recente alerta da Universidade de Washington sobre a possibilidade da nova onda de infecções pelo novo coronavírus no Brasil. Segundo a instituição, o ritmo lento da vacinação e o baixo índice de isolamento devem levar o País a um momento crítico até agosto, com a possibilidade de chegar a 750 mil mortes.

“É uma realidade assustadora. É preciso acelerar a imunização e, ao mesmo tempo, reafirmar a necessidade de distanciamento e de isolamento social para evitar mais mortes. O Brasil já errou o suficiente e não há mais margem para negacionismo”, avalia.

Além da universidade americana, o Observatório Covid-19 da Fiocruz também trata do perigo de uma nova onda. O boletim mostra que há uma intensa circulação do vírus e alerta que a pandemia pode permanecer em níveis críticos, abrindo a possibilidade para o surgimento de novas variantes do vírus devido à intensidade da transmissão.

Romanelli acredita que o Brasil ainda não mergulhou no caos total em razão das medidas adotadas por governadores e prefeitos. “Se tivéssemos seguido o discurso federal negacionista, certamente já estaríamos numa crise sanitária ainda mais grave do que a atual”, afirmou.

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