Pedro Ribeiro
(Foto: divulgação)

 

O ruído, forte, vem da Assembleia Legislativa, no desértico centro cívico. Pelas discussões, muitas vezes nervosas, aos poucos, os parlamentares vão colocando na mesa, pratos indigestos não apenas para o Executivo, mas para toda a sociedade. O parlamento está inquieto.

Na ponta do lápis, Luiz Cláudio Romanelli afirma que o novo modelo do pedágio vai sangrar o usuário, pois os concessionários vão faturar 254% a mais, o que recairá no valor, excessivamente alto da tarifa.

Em sua cadeira, o irrequieto deputado Requião Filho ainda questiona as altas tarifas da água para um precário serviço apresentado pela Sanepar. Houve aumento na conta da água em fevereiro.

E a coisa desandou nesta quarta-feira, quando o mesmo parlamentar manifestou preocupação com o anúncio de aumento nas tarifas da Copel. Pelas suas contas, o reajuste será de 9,6% a partir do dia 24 de junho.

Michelle Caputo não fica atrás e cobra protagonismo do Governo do Estado em relação ao combate à pandemia e pede agilização no programa de vacinação.

A estreante na Alep, deputada estadual Mabel Canto (PSC) também denunciou uma manobra realizada pelo Governo do Paraná para que o grupo CCR pudesse participar do Leilão n.º 01/2020 da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC (Leilão dos Aeroportos).

A Companhia de Participações em Concessões, do grupo CCR, responsável pela Rodonorte, arrematou na B3 dois dos três blocos e foi responsável pelo maior lance, de R$ 2,1 bilhões, pelo bloco Sul, composto por nove aeroportos na região Sul do país, dentre os quais aeroportos em Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina.

Os petistas Professor Lemos e Tadeu Veneri direcionam petardos diários para a sede da secretaria da Educação, no Água Verde. A cobrança é a demissão do secretário importado Renato Feder. Feder não tem diálogo com professores e nem é respeitado pelos deputados.

A tropa de choque da Casa Civil, ao lado do líder do governo, terá que entrar em ação porque, pelo jeito, os paranaenses não vão aguentar o tranco.