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Taxa de desemprego sobe no Brasil somando mais 1,1 milhão de pessoas fora do mercado

Taxa de desemprego sobe no Brasil somando mais 1,1 milhão de pessoas fora do mercado

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgada nesta sexta-feira, 18, pelo Institut..

Pedro Ribeiro - sexta-feira, 18 de setembro de 2020 - 16:09

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19), divulgada nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Brasil aumentou a taxa de desemprego de 13,2% na terceira semana de agosto para 14,3% na última semana.

Com isso, a população desempregada subiu a 13,7 milhões de pessoas na quarta semana de agosto, cerca de 1,1 milhão a mais que o registrado na terceira semana do mês.

Embora haja mais trabalhadores em busca de uma vaga, o total de ocupados desceu a 82,2 milhões na quarta semana de agosto, cerca de meio milhão a menos em apenas uma semana.

A taxa de informalidade ficou em 34,0% na quarta semana de agosto, ante 33,4% na semana anterior. Como aumentou a incidência de informais no mercado de trabalho na mesma semana em que houve redução na população ocupada, é possível dizer que as demissões atingiram mais os trabalhadores

A Pnad Covid-19 mostrou ainda que aproximadamente 88,6 milhões de pessoas ficaram em casa e só saíram por necessidade básica na quarta semana de agosto, o equivalente a 41,9% da população. O resultado representa cerca de 1 milhão de pessoas a mais em distanciamento social em apenas uma semana.

A parcela da população que ficou rigorosamente isolada somou 38,9 milhões na quarta semana de agosto, 2,7 milhões de pessoas a menos em isolamento social em uma semana. Outros 5 milhões disseram que não adotaram nenhum tipo de restrição de contato na quarta semana de agosto, 500 mil pessoas a mais que na semana anterior. Uma fatia de 77,1 milhões de pessoas declarou ter reduzido o contato social, mas continuaram saindo de casa ou recebendo visitas, 700 mil a mais que na semana anterior.

Na quarta semana de agosto, o País tinha cerca de 45,6 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades, mas 7,2 milhões deles (15,8% do total) não tiveram atividades escolares. O resultado representa uma ligeira melhora em relação à semana anterior, quando 7,3 milhões de estudantes (15,9%) não tiveram atividades educacionais. (Estadão).

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