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Vereador do Republicanos é acusado de “esquema da rachadinha”

Vereador do Republicanos é acusado de “esquema da rachadinha”

Balbúrdia no meio político de Foz do Iguaçu. Um ex-assessor acusa o vereador Galhardo (Republicanos) de praticar o esquema de rachadinha.

Pedro Ribeiro - sexta-feira, 25 de março de 2022 - 10:07

Balbúrdia no meio político de Foz do Iguaçu. Um ex-assessor acusa o vereador Galhardo (Republicanos) de praticar o esquema de rachadinha. Em áudios, gravados por um jornalista, e mensagens trocadas pelo acusador com o jornal Primeira Linha revelam que o vereador teria exigido parte da devolução de parte dos salários por parte do assessor parlamentar Felipe Menger. O Ministério Público deve ser acionado para investigar a denúncia publicada pelo jornal e a Câmara Municipal instada a abrir uma comissão processante contra Galhardo.

“Fizeram toda essa maracutaia, do vereador ganhar meio que ‘pareio’ com assessor, justamente pra pegar do assessor, entendeu? Só que rachadinha é crime. Não tem conversa, entendeu? É corrupção”, acusa Menger em conversa gravada com o jornalista Luciano Alves.

Menger, se diz especialista em mídias digitais, exerceu cargo comissionado no legislativo de Foz desde agosto de 2020 até junho de 2021. O assessor parlamentar foi coordenador da campanha digital de Galhardo em 2020. Entre agosto de 2020 e junho de 2021, lotado no gabinete do ex-vereador Beni Rodrigues, Menger recebeu R$ 83.091,66. Galhardo o manteve no cargo e Menger recebeu R$ R$ 43.919,52 até julho do ano passado. As informações foram publicadas com exclusividade pelo semanário Primeira Linha.

“Eu vivia cobrando ele. ‘Galhardo, você não precisa disso, cara (…)’. Mas ele sabia, na cabeça dele, até hoje acha que eu era um risco, entendeu?”, disse Menger no áudio da conversa com Luciano Alves. Segundo o ex-assessor sua exoneração foi motivada desde que se negou a manter os repasses de parte do salário para Galhardo.

Em outro trecho, Menger diz que após deixar a assessoria parlamentar, Galhardo convidou sua mulher para o cargo. “Minha esposa que entrou no meu lugar lá, ela também mexe com marketing (…). Aí ela entrou e ficou um mês”. Ao jornal, o ex-assessor confirmou a prática de rachadinha na Câmara Municipal. “Por se tratar de um mandato do qual eu estava envolvido, ficou mais escancarado na minha percepção”, afirmou.

 

 

 

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