
Candidato a vereador sofre infarto durante discurso e morre
Roger Pereira
27 de agosto de 2016, 08:49
Por Cristina Seciuk, CBN CuritibaInicialmente marcado para esta terça-feira (30), o julgamento da denúncia da Procurador..
Mariana Ohde - 29 de agosto de 2016, 09:04
Por Cristina Seciuk, CBN Curitiba
Inicialmente marcado para esta terça-feira (30), o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a senadora do PT, Gleisi Hoffmann, e o marido dela, ex-ministro Paulo Bernardo, foi adiado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Uma nova data ainda não foi marcada.
O inquérito foi retirado da pauta a pedido do relator do processo, ministro Teori Zavaski, por causa da coincidência de horários da sessão do Supremo e a sessão do Senado que ouve, nesta segunda-feira (29), a presidente afastada Dilma Rousseff no julgamento do impeachment.
A análise da denúncia contra Gleisi Hoffman e Paulo Bernardo foi adiada para evitar questionamentos sobre uma possível nulidade, já que a senadora tem direito de acompanhar o julgamento contra ela, o que não seria possível com os trabalhos em plenário.
A acusação a ser avaliada pelos ministros do STF é de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tem base em indícios de que Gleisi e Bernardo teriam recebido R$ 1 milhão para a campanha da petista em 2010, quando ela se elegeu para uma vaga no Senado Federal. Conforme a denúncia apresentada pela PGR, os recursos seriam oriundos de desvios na Petrobras, conforme delação do doleiro Alberto Youssef. Ambos são investigados na Operação Custo Brasil. O casal nega a prática de quaisquer ilícitos e afirma que todas as contas da campanha foram declaradas e integralmente aprovadas pela Justiça Eleitoral.