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Amamentação promove saúde de mãe e filho

Amamentação promove saúde de mãe e filho

Muito se fala sobre os benefícios do aleitamento materno para a saúde do bebê, mas é preciso dizer que a mãe também tem ..

Unimed Curitiba – Conteúdo de Marca - quinta-feira, 27 de maio de 2021 - 12:05

Muito se fala sobre os benefícios do aleitamento materno para a saúde do bebê, mas é preciso dizer que a mãe também tem inúmeras vantagens em amamentar. De acordo com o médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em mastologia, Cícero Urban, amamentar até os seis meses diminui o risco de câncer de mama na mulher e ajuda no pós-parto, já que o útero se contrai e volta ao tamanho normal mais rapidamente.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite da mãe deve ser o alimento exclusivo do bebê nos primeiros seis meses de vida. Isso reduz em 13% a mortalidade infantil até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade. Além disso, o ato contribui para o desenvolvimento da cavidade bucal do pequeno e promove o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê.

E você sabe quais os benefícios que a amamentação traz para o bebê?

“Os benefícios de amamentar até os seis meses são muitos, tanto para a criança quanto para a mãe. E estamos descobrindo ganhos ainda mais duradouros que se refletem ao longo de toda a vida”, aponta a médica cooperada especialista em pediatria, Marli Madalena Perozin. “Por meio do leite, a mãe passa ao bebê vários anticorpos que são extremamente importantes para a saúde dele”, completa.

“Muitos estudos mostram que o bebê que é amamentado acaba apresentando maior escolaridade, o que impacta diretamente no desenvolvimento do país. O leite materno também garante à criança que ela cresça com menos riscos de hipertensão, diabetes e colesterol alto, por exemplo, trazendo uma evolução para a saúde pública como um todo”, explica.

Em 19/5 celebramos o dia Nacional e Mundial de Incentivo à Doação do Leite Humano. Você sabia que o Brasil é referência mundial em doação de leite humano? Temos uma política de instrução e doação bem desenvolvida, sendo o direito à amamentação protegido por lei segundo o artigo 9º da Lei 8069 do Estatuto da Criança e Adolescente. De acordo com a médica cooperada da Unimed Curitiba e especializada em Ginecologia e Obstetrícia, Lilian Lang, o leite humano oferece muitas vantagens às crianças: reduz a mortalidade em menores de 5 anos em até 13%; contribui para que a criança não tenha diarreias, infecções respiratórias e alergias; e reduz o risco de que, na vida adulta, a pessoa desenvolva hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.

“Via de regra, o leite humano é a primeira alimentação de um bebê, sendo uma fonte de nutrientes para as funções biológicas, a proteção imunológica e o desenvolvimento afetivo e psicológico. Por isso, é considerado o melhor alimento para os bebês”, afirma, informando que um mililitro é suficiente para nutrir um recém-nascido a cada refeição, mas claro que isto pode mudar de acordo com o peso prematuro.

“Isso significa que um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia”, exemplifica a médica.

Agora, e sobre a doação em si, você sabe quem pode doar?

“Na verdade, todas as mulheres que amamentam são possíveis doadoras de leite humano. Contudo, há uma ressalva: é preciso ser saudável e não fazer uso de medicamentos que possam interferir na alimentação”, explica a médica Lilian Lang.

Para doar, deve-se lavar a mama somente com água e, depois, secá-la com uma toalha limpa. Este momento da coleta é muito importante para se evitar a contaminação e é preciso ter bastante cuidado. A recomendação que faço às doadoras é para que se atentem em cobrir os cabelos com um lenço ou, então, usar uma touca, por exemplo. “Outro aspecto importante é a necessidade de o local de coleta do leite ser limpo e tranquilo. É primordial, eu diria! Após a coleta, o leite pode ficar no congelador da geladeira ou no freezer por até 10 dias e, ao ser descongelado, não pode ser congelado novamente”, afirma.

Neste período de 10 dias, o líquido deve ser levado a um banco de leite ou a um posto de coleta, de preferência em algum que seja perto da sua casa. Uma dica para localizá-lo é ligar para o Disque Saúde, no número 136.

Todo leite doado é analisado, passa por um processo de pasteurização e é submetido a um rigoroso controle de qualidade. Apenas depois disso, ele é servido como alimento para uma criança. Vale destacar que as doações seguem em queda durante a pandemia. As causas derivam de diversos fatores decorrentes deste período como medo de ser infectado, hospitais lotados, ou até mesmo a preocupação e incentivo a ajuda dos doentes por COVID-19 diretamente, fazendo com que outras áreas da saúde acabem negligenciadas.

“Portanto, se você tem condições de ser uma doadora de leite materno, eu tenho uma proposta para você. Maio é o mês das mães, e qual é a primeira palavra que lhe vem à cabeça quando pensa na sua mãe? A maioria de vocês responderá amor. E doar leite materno é um dos mais belos atos de amor que existem. Então, que tal transformar o mês das mães e da doação de leite humano no mês do amor? Faça a sua doação!”, finaliza a médica cooperada.

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