A decisão do juiz federal Sérgio Moro autorizava o confisco de até R$ 10 milhões de Deonilson Roldo, ex-chefe de gabinete de Beto Richa, mas o Banco Central encontrou apenas R$ 15.387,30 nas contas dele conforme documento do sistema eletrônico BacenJud, que foi juntado ao processo.
Nas contas dos demais investigados que tiveram o bloqueio de valores determinado foram localizados cerca de R$ 54 mil e outros R$ 234 mil em contas de empresas ligadas a esses alvos da operação.
O bloqueio total é de R$ 304.763,07 em valores de sete contas bancárias. Outras quinze contas indicadas para o sequestro de bens não tinham saldo segundo informação do Banco Central.
Os bloqueios foram determinados junto aos mandados de prisão e busca e apreensão da Operação Piloto, deflagrada na última terça-feira (11). As investigações apuram o pagamento R$ 4 milhões a pessoas ligadas ao governo do estado pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. A propina teria sido oferecida a agentes públicos e privados em troca do direcionamento do edital de licitação para a duplicação da PR-323 em favor da empreiteira.