
Temer diz que presidente eleito não conseguirá sair da trilha traçada por ele
Folhapress
18 de setembro de 2018, 23:30
Em busca de retomar a sua campanha ao Senado depois de ser preso, o ex-governador Beto Richa (PSDB) recebeu ontem (18), ..
Metro Jornal Curitiba - 19 de setembro de 2018, 07:11
Em busca de retomar a sua campanha ao Senado depois de ser preso, o ex-governador Beto Richa (PSDB) recebeu ontem (18), em um comitê eleitoral no São Francisco, dezenas de apoiadores para um ato de desagravo.
A imprensa não pode acompanhar o evento, em que Richa discursou e repetiu um pronunciamento levado ao ar na propaganda eleitoral gratuita, mas que na TV acabou sendo cortado, por ser longo demais. “Invadiram a minha casa aterrorizaram minha mulher, invadiram a casa da minha mãe de 78 anos. Eu fui vítima do estado policial que alguns querem implantar no país”, disse.
“Hoje ameaçam a minha liberdade, amanhã pode ser a de vocês”, completou. Durante o evento ele ainda foi saudado com gritos de “honesto” e se emocionou e chorou, assim como seu filho Marcello Richa (PSDB).
Um dos mandados de busca e apreensão da Operação Rádio Patrulha foi em um apartamento na rua Gutemberg, no Batel, que seria da mãe do ex-governador.
O alvo, no entanto, era Pepe Richa, já que o endereço, segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), poderia estar sendo usado para esconder provas.
Estiveram no evento de ontem o ex-líder do governo, deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB), o presidente do PSB estadual, Severino Cavalcante, a prefeita de Colombo, Beti Pavin (PSDB), o vereador de Curitiba Thiago Ferro (PSDB) e o ex-vereador Edson do Parolin. Sub júdice O TRE confirmou ontem que o nome de Richa vai para as urnas, mas a sua candidatura ainda será julgada.
Ele enfrenta uma impugnação pelo caso das diárias em Paris, além de outro pedido do MDB, que contesta sua participação em eventos públicos do governo.
A Procuradora Geral da República Rachel Dodge entrou ontem com um pedido para que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes reverta o habeas corpus que soltou 15 investigados na Operação Rádio Patrulha, incluindo o ex-governador Beto Richa (PSDB).
O próprio Gilmar vai julgar o pedido. Segundo Dodge, Richa “adotou expediente jurídico exótico, que resultou no direcionamento do seu pedido” a Gilmar, e caso o habeas
corpus não seja revertido ele será o “revisor direto e universal de todas as prisões temporárias do país".