
Motorista com mais de 20 pontos na carteira pode reaver CNH, decide TJPR
Redação
20 de junho de 2022, 17:23
Segundo o senador, o ideal seria a elaboração de uma eleição por lista tríplice, com escolha do presidente da República e deliberação no Congresso Nacional.
Johan Gaissler - 20 de junho de 2022, 17:35
O senador paranaense Alvaro Dias (Podemos) defendeu uma mudança na escolha de ministros de tribunais superiores brasileiros. Segundo ele, o ideal seria uma eleição por lista tríplice, com escolha do presidente da República e deliberação no Congresso Nacional.
A declaração foi feita nesta segunda-feira (20), em visita à Câmara Municipal de Curitiba (CMC). O senador deu como exemplo as últimas decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), como a revogação da prisão de condenados em segunda instância. Segundo Alvaro, "o Brasil de bem discordou".
"Decisões judiciais se cumprem, mas podem ser contestadas. Nós temos esse direito de contestar decisões das quais não concordamos", afirmou Alvaro Dias.
O atual senador e ex-governador paranaense criticou a proposta de revogação de decisões do STF por parte da Câmara dos Deputados e do Senado da República. Para Alvaro Dias, essa prerrogativa transformaria o Brasil em um "paraíso da insegurança jurídica".
Portanto, a melhor opção segundo ele seria uma eleição oriunda de uma lista tríplice. Como exemplo de como seria a escolha de um novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Ministério Público, magistraturas e advocacias indicariam um nome. O presidente da República escolheria um deles e o Congresso Nacional ficaria responsável pela deliberação. O mandato máximo sugerido é de 12 anos.
O atual modelo de escolha de um ministro do Supremo Tribunal Federal se dá através de nomeação, feita pelo presidente da República. Após a nomeação, a pessoa escolhida é sabatinada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado da República.
Em caso de aprovação na CCJ, a nomeação vai a plenário. Em caso de maioria absoluta dos votos (41 de 81 senadores e senadoras), a indicação é assinada pelo presidente do Brasil, com posse a ser agendada.
Para ser ministro do STF, é necessário estar na carreira jurídica, ter entre 35 e 65 anos e reputação considerada íntegra. O cargo é vitalício, cuja perda se dá por aposentadoria após os 75 anos, renúncia ou impeachment.
O STF tem nove ministros e duas ministras. Representam o Poder Judiciário federal, em Brasília, os seguintes nomes: