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Bolsonaro pede perdão no horário eleitoral por ‘não usar palavras certas’

Bolsonaro pede perdão no horário eleitoral por ‘não usar palavras certas’

Apesar do tom conciliador, a campanha em segundo turno continua com ataques por parte dele e do adversário, Lula (PT).

Redação - sexta-feira, 14 de outubro de 2022 - 14:37

Jair Bolsonaro (PL), presidente e candidato à reeleição, usou o horário eleitoral desta sexta-feira (14) para pedir perdão por ‘não usar as palavras certas’. Apesar do tom conciliador, a campanha em segundo turno continua com ataques por parte dele e do adversário, Lula (PT).

“Posso nem sempre usar as palavras certas, mas desejo o mesmo que você [eleitor]. Se as minhas palavras estão te impedindo de fazer a escolha certa, eu humildemente te peço perdão”, afirmou Bolsonaro.

As declarações de Jair Bolsonaro, antes e depois de chegar à presidência, são exploradas pelos adversários. A gestão durante a pandemia, o tratamento com as mulheres e a relação com os nordestinos do Brasil são alguns dos assuntos que a campanha petista aborda neste segundo turno.

No início do programa desta sexta-feira, a campanha do candidato à reeleição atacou Lula por uma suposta defesa do direito ao aborto, com trechos antigos de declarações do ex-presidente.

O mesmo tema foi abordado pelo petista. No programa do PT (Partido dos Trabalhadores), foi relembrada uma antiga entrevista de Jair Bolsonaro, em que ele teria defendido que a gestação de um dos próprios filhos fosse abortada.

De acordo com o Ipec, 48% dos eleitores brasileiros rejeitam Bolsonaro, enquanto 42% rejeitam Lula. A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre 8 e 10 de outubro. A margem de erro é de 2% e o nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o número 02853/2022.

SEGUNDO TURNO

Os brasileiros e brasileiras voltam às urnas no dia 30 de outubro para votar, pelo menos, para presidente da República. 

Haverá segundo turno para governador em São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.

Para os governos do Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Acre, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Tocantins, a eleição foi decidida em primeiro turno.

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