
Beto Richa reencaminha emenda que suspende o reajuste de servidores
Fernando Garcel
17 de novembro de 2016, 13:47
Com informações do jornal Metro Jornal CuritibaA Seed (Secretaria Estadual da Educação) anunciou ontem o cancelamento de..
Julie Gelenski - 18 de novembro de 2016, 11:36
Com informações do jornal Metro Jornal Curitiba
A Seed (Secretaria Estadual da Educação) anunciou ontem o cancelamento de aulas de contraturno em escolas estaduais. O governo vai reduzir a carga horária de cinco mil e quinhentos professores contratados, temporariamente.
Os chamados PSS, professores contratados por processo simplificado, e assim diminuir os gastos com salários.
Param de ser oferecidas, por exemplo, atividades esportivas, além de salas de apoio à aprendizagem (pelos menos até o final deste ano letivo).
O governo explicou a decisão em nota. “A medida, que visa respeitar limites de gastos com pessoal, só vale para os professores temporários e professores com aulas extraordinárias que atuam nessas atividades, não atingindo o quadro próprio”.
A Seed diz ainda que serão mantidas as aulas de línguas estrangeiras, as salas de recursos e a educação empreendedora.
A APP-Sindicato se posicionou contra o cancelamento.A secretária Educacional da APP, Walkíria Mazeto, diz que, além de afetar milhares de alunos, a medida ainda pode significar o fim dos contratos dos professores contratados temporariamente.
“Quando se encerra alguma aula do PSS (temporário), ele pode ter o contrato aberto até trinta dias para poder assumir, caso surja outra aula. Como já estamos no fim de ano, muitos correm o risco de ter os seus contratos encerrados”, diz. Para hoje (18), a APP convocou protestos em escolas que serão afetadas.
Já o governo garante que nenhum contrato será cancelado. A Seed não informou quantos alunos vão ficar sem aulas.
Em setembro a Secretaria Estadual da Fazenda calculou que o percentual de despesas com pessoal na educação ficou em 48, 45% da Receita corrente Líquida, índice acimado limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O governo ainda alega que sofreu corte nos repasses do Mais Educação (programa de contra turno bancado pelo governo federal).
“Para 2017, as escolas poderão aderir conforme o interesse ao Novo Mais Educação, que prevê atividades de contraturno”, diz a nota. Cinco mil e quinhentos professores terão a sua carga horária e salários diminuídos. A rede estadual tem cerca de 80 mil profissionais.