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CPI da Covid aprova lista de Renan que transforma 14 pessoas em investigados

CPI da Covid aprova lista de Renan que transforma 14 pessoas em investigados

Os senadores da CPI da Covid aprovaram a mudança na condição de 14 pessoas, que passaram da condição de testemunha para ..

Raquel Lopes - Folhapress - terça-feira, 22 de junho de 2021 - 11:25

Os senadores da CPI da Covid aprovaram a mudança na condição de 14 pessoas, que passaram da condição de testemunha para investigados pela comissão.

Renan apresentou na sexta-feira (18) a lista de investigados, incluindo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o ex-chanceler Ernesto Araújo e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Governistas reclamaram que a lista não foi votada pelo colegiado, para tentar anulá-la. O presidente Omar Aziz (PSD-AM) então decidiu colocá-la em votação, gerando ainda mais protestos.

Marcos Rogério (DEM-RO) então reclamou que isso não poderia ser feito, segundo o regimento interno do Senado. “Estou fazendo porque eu posso”, respondeu Omar Aziz.

Os senadores também fizeram um minuto de silêncio, em homenagem aos 500 mil mortos em decorrência da Covid-19.

TRATAMENTO PRECOSE

O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) pediu nesta terça-feira que o tema tratamento precoce seja retirado do relatório final da comissão. A defesa do governo de tratamento com medicamentos sem comprovação de eficácia para tratar a Covid-19 é uma das frentes de investigação da comissão.

Rogério argumentou que o relator Renan Calheiros (MDB-AL) se recusou a elaborar perguntas para dois médicos especialistas, defensores do tratamento precoce, que participaram de sessão na última sexta-feira (18). O parlamentar disse que esse ato deixava claro que o relator “feriu frontalmente o direito ao contraditório” e que já “tem uma sentença pronta no colete”.

O presidente Omar Aziz (PSD-AM) rejeitou o pedido do governista, alegando que se tratava de uma sessão temática e não do depoimento de um convocado a explicar ações. Também disse que o relator elaborou questões sobre o tema a outros convocados, como a médica Nise Yamaguchi.

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