
STF retoma julgamento sobre prisão em 2ª instância que pode beneficiar Lula
Folhapress
23 de outubro de 2019, 10:22
Ricardo Hiroshi Ishida, delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, classificou ..
Francielly Azevedo - 23 de outubro de 2019, 11:22
Ricardo Hiroshi Ishida, delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, classificou a Operação Lava Jato como "monótona" na manhã desta quarta-feira (23). A fala ocorreu durante coletiva de imprensa, em Curitiba, quando Ishida tentava explicar que o objetivo da força-tarefa é fazer com que a sociedade reconheça como "natural" o combate a corrupção.
“Como a gente já tem falado e trazido ao longo de todo esse ano, a busca da consistência na persecução do crime, na persecução do que é errado, na busca e no combate a corrupção, essa tentativa mesmo da cultura do combate a corrupção, e tornar até certo ponto monótona uma coletiva de operação Lava Jato ou operação contra corrupção, essa é justamente a ideia e a intenção de tornar a coisa cada vez mais natural cada vez mais ordinária, que o combate a corrupção é uma coisa aceitável, desejável e instituída na sociedade brasileira”, disse.
Na manhã de hoje, a Polícia Federal, em conjunto com o (MPF) Ministério Público Federal, deflagrou a 67ª fase da Operação Lava Jato. Batizada de “Tango e Cash”, a ação investiga os crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de capitais. Executivos do Grupo ítalo-argentino Techint são investigados por participação em um cartel da Petrobras.
Foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão em três estados.
Segundo o MPF, os executivos do Grupo ítalo-argentino Techint, diretamente e por meio de suas subsidiárias brasileiras Techint Engenharia e Construção S/A e Confab Industrial S/A, visavam a contratação da empresa como fornecedora de tubos e equipamentos à Petrobras. Dessa maneira, a Techint participou do cartel de empreiteiras e pagou propina a funcionários de alto escalão de três diferentes diretorias da Estatal. São investigados ainda, por corrupção, os próprios ex-funcionários beneficiários das propinas, e, por lavagem dinheiro, seus intermediários, incluindo duas empresas de consultoria.
A reportagem tenta contato com o Grupo Techint.
https://www.youtube.com/watch?v=nC3CFGyCIQc&feature=youtu.be