
Crise com Gilmar eleva pressão sobre Pazuello, que vê janela para deixar Saúde
Daniel Carvalho - Folhapress
15 de julho de 2020, 07:39
Luís Roberto Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), decidiu excluir a necessidade de identificação bi..
Redação - 15 de julho de 2020, 10:03
Luís Roberto Barroso, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), decidiu excluir a necessidade de identificação biométrica, por meio de impressão digital, nas eleições municipais de 2020, tendo em vista o risco de contágio pela covid-19.
A questão deverá ser incluída nas resoluções das eleições 2020 e levada a referendo do plenário do TSE em agosto, após o recesso do Judiciário.
Dois fatores foram determinantes para excluir a biometria das eleições 2020.
A decisão foi tomada após a primeira reunião de técnicos do tribunal com os médicos David Uip, do Hospital Sírio Libanês, Marília Santini, da Fundação Fiocruz, e Luís Fernando Aranha Camargo, do Hospital Albert Einstein.
As três instituições firmaram parceria com o TSE para a elaboração de um protocolo de segurança que reduza o risco de contágio durante a votação. Segundo o tribunal, a consultoria sanitária é prestada sem custos.
A Justiça Eleitoral iniciou o cadastramento biométrico em 2008, e já colheu as impressões digitais de 119.717.190 eleitores, que estariam aptos a votar pelo novo sistema.
O cadastramento biométrico é obrigatório e o eleitor que não comparecer ao cartório eleitoral para a revisão cadastral pode ter o título cancelado e ficará inapto a votar. Porém, neste ano, devido à pandemia da Covid-19, o TSE suspendeu o cancelamento de 2,5 milhões de documentos.