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Em comemoração da vitória na 2ª Guerra, Putin diz que há uma alta da russofobia no mundo

Em comemoração da vitória na 2ª Guerra, Putin diz que há uma alta da russofobia no mundo

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou neste domingo (9) que seu país defenderá firmemente seus interesses geopolít..

Folhapress - domingo, 9 de maio de 2021 - 11:37

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou neste domingo (9) que seu país defenderá firmemente seus interesses geopolíticos e que há um retorno no mundo de ideologias racistas e “russofóbicas”, em discurso na celebração do 76º aniversário da vitória contra os nazistas na Segunda Guerra.

“A Rússia defende incessantemente o direito internacional. Ao mesmo tempo, defenderemos firmemente nossos interesses nacionais e garantiremos a segurança de nosso povo”, disse Putin, diante de centenas de militares em uniformes de gala reunidos na Praça Vermelha, em Moscou.

O presidente afirmou que as ideias nascidas do nazismo se atualizaram e que há um retorno dos “discursos racistas, da superioridade nacional, do antissemitismo e da russofobia”.

Mais de 12 mil homens e 190 veículos desfilaram após o discurso do chefe de Estado e de uma cerimônia de oficiais e veteranos neste desfile tradicional que marca a vitória sobre os nazistas.

As celebrações de 9 de maio em toda a Rússia, com paradas militares nas principais cidades, são um momento de comunhão patriótica dedicado aos quase 20 milhões de soviéticos mortos durante o conflito.

De acordo com o instituto de pesquisas públicas Vtsiom, para 69% dos russos, esse é o principal feriado do ano.

“Para mim e minha família, é um feriado que celebra uma vitória do povo russo. Estamos orgulhosos, lembramos e honramos nossos entes queridos e nossos bravos soldados”, declarou Yulia Goulevskikh, contadora, que participou do desfile militar com a filha em Vladivostok.

Somente após a queda da União Soviética, o grande desfile militar em 9 de maio na Praça Vermelha tornou-se um evento anual.

Em mais de 20 anos no poder, Putin colocou essa data no centro de sua política, exaltando o sacrifício dos soviéticos e regularmente acusando seus adversários ocidentais de histórico “revisionismo” antirrusso por tentar minimizar o papel da União Soviética em a derrota de Adolf Hitler.

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