Rogério Cunha de Oliveira teria pago vantagens indevidas ao ex-gerente da estatal, Simão Tuma, que teria repassado informações privilegiadas e favorecido a empreiteira em um contrato envolvendo as obras no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro que custaram R$ 1 bilhão e 800 milhões.
Cerca de 1% do valor teria sido revertido em propina. O operador financeiro Rodrigo Tacla Duran teria dissimulado os pagamentos por meio de notas frias de serviços de advocacia. Duran também operava em contratos fraudulentos junto a Odebrecht. Apesar de ter sido condenado 25 anos e 8 meses de prisão, o ex-executivo da Mendes Júnior, Rogério Cunha de Oliveira, irá cumprir apenas 1 ano e meio em regime fechado, já que fechou o acordo de colaboração.
Outros 2 anos e meio da pena serão cumpridos em regime domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica; 4 anos em regime semi-aberto e os últimos 5 anos em regime aberto.