Segundo os procuradores do Ministério Público Federal, os familiares teriam demorado demais para abrir o imóvel para os policiais federais. Além disso, quando os agentes entraram, encontraram no local diversos carregadores de celular, mas nenhum aparelho.
Essa situação, para os procuradores, reforça a necessidade de manter o investigado preso por tempo indeterminado, por conta do risco à ordem pública e as investigações. A força-tarefa se manifestou sobre o assunto em um parecer anexado no Sistema da Justiça Federal que diz respeito a etapa mais recente da Lava Jato. Paulo Preto, deve permanecer preso na Polícia Federal em São Paulo até quarta-feira, dia 27. Ele responde a outro processo na região e deverá ficar à disposição da Justiça para futuras audiências. Na sequência ele deve ser encaminhado à sede da Polícia Federal em Curitiba.
De acordo com as apurações, o operador teria mantido em bunkers pelo menos R$ 100 milhões em espécie de um esquema de corrupção envolvendo a Odebrecht e agentes públicos e políticos. Para o MPF, Paulo Preto seria responsável por gerenciar valores ilícitos em contas na Suíça.